A qualidade das aprendizagens é a nossa prioridade
Os processos de ensino-aprendizagem do ISCET assentam no desenvolvimento generalizado e aprofundado de um conjunto de dinâmicas e estratégias de natureza científica e pedagógica que se discriminam nos seguintes princípios:
- Formação assente na prioridade dos processos de aprendizagem protagonizados pelos estudantes, orientados, estimulados e acompanhados pelos docentes.
- Privilégio das aprendizagens construídas prioritariamente com práticas experienciais, identificadas criticamente pelas respetivas redes teóricas de concetualização e problematização.
- Digitalização dos processos de aprendizagem com recurso a instrumentos informáticos e de inteligência artificial na operacionalização e construção dos projetos e produtos formativos.
- Assunção plena, em cada uma das unidades curriculares, dos objetivos profissionalizantes dos ciclos de estudos. - Privilégio da avaliação formativa que efetivamente promova a progressão académica dos estudantes e não apenas a classificação dos resultados obtidos nas várias provas.
- Colaboração interdisciplinar que considere, antes de mais, a coerência e validação integrada dos ensinamentos em função das perceções e necessidades de aprendizagem dos estudantes.
- Valorização dos projetos e comportamentos que promovam consequentemente as preocupações ambientais e de solidariedade local, nacional e universal.
1. Assim:
- É decisivo valorizar os processos de aprendizagem e não considerar os estudantes, explícita ou implicitamente, como meros objetos ou destinatários do nosso ensino.
- É fundamental situar cada uc no âmbito dos objetivos profissionalizantes do curso e das expectativas dos empregadores.
- É necessário diagnosticar precocemente e monitorizar continuamente as competências e lacunas dos estudantes, inclusive através da avaliação contínua.
- Importa promover formas alternativas de demonstração de competências como a exposição pública de projetos e decisões em contextos simulados para o efeito e a apreciação crítica de colegas, docentes e profissionais dos respetivos setores.
2. É necessário desenvolver nos estudantes competências para:
- Identificar e analisar problemáticas, superar desafios negociar, interpelar, gerir conflitos e liderar;
- Articular ideias, escutar e comunicar com rigor e eficiência oralmente e por escrito;
- Adquirir ou aprofundar competências digitais, usando criteriosamente as respetivas tecnologias e virtualidades operacionais;
3. Mobilizar articuladamente, no contexto de uma variabilidade didática, estratégias pedagógicas adequadas, percecionando os correspondentes pressupostos. Pelo que, se deve ter consciência de que:
- As aulas construídas apenas com a apresentação de tópicos pelos docentes e promoção de debates em volta dos mesmos, sendo importantes, acabam por não abrir espaço à construção crítica de alternativas.
- Estudo de casos para se ponderarem, através de acontecimentos reais e/ou simulados, as origens e consequências dos mesmos, analisando-se os diagnósticos, as alternativas, as decisões e os respetivos pressupostos em termos de sustentabilidade económica, social e psicológica.
- Aprendizagens colaborativas: os estudantes procuram resolver problemas, executar tarefas, identificar conceitos, tomar decisões fundamentadas, construir projetos, promover debates e apresentar resultados.
- Aplicação objetiva de competências nas interpelações e identificação das necessidades constatadas, por pesquisa, de uma dada comunidade ou serviço.
- Incentivo à gamificação e sentido lúdico: observação participante, role-play, interatividade, competição harmónica, formulação de questões, pesquisas e a interpretação de dados.
- Desenvolvimento científica, tecnicamente e pedagogicamente adequado das aulas para apresentação de conteúdos e de metodologias e áreas de pesquisa.
- Abertura à globalização: vantagens e desafios da internacionalização, da diversidade das identidades culturais e sociais, da cidadania, das migrações, etc.